DIVERSIDADES


PRIMEIRA BANDA MUSICAL DE ARAÇATUBA

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Em 1915 Araçatuba da um grande passo, recebe a arte, representada pela primeira banda musical, sob a regência de Aquilino Silva. 

Em 1917 forma-se a segunda banda municipal sob a regência de Guilherme Marques Prazeres.



1919 acontece a fusão das duas bandas de música numa só, após haverem-se desentendido e brigado. Era primeiro de maio. As duas bandas saíram à rua para comemorar a data. Na esquina da Prudente de Morais com a XV de novembro encontraram-se ambas, exaltaram-se os ânimos e a pancadaria comeu grossa, em plena rua, acabando com o instrumental. Nem o bumbo restou inteiro. Depois dessa briga, as duas acabaram unificando-se, sob a batuta única de Zico, que às vezes era substituí-do por seu genro Olímpio ou por seus filhos, tendo um destes, o Netinho, sucedido mais tarde ao pai nessa regência.


FABRICIANO JUNCAL - 1973



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BUGREIROS - EXTERMINADORES DE ÍNDIO

Todos sabem que Araçatuba sempre lutou bastante para evoluir, progredir e ser respeitada. O que muitos não sabem é que de Bauru a Araçatuba, foi sede de um dos maiores GENOCIDÍDIO de indígenas do estado de São Paulo, e Brasil.

Na ânsia e ganância por terras, houve a necessidade de contratar assassinos profissionais para espantar os índios da região.

...Surgiu assim a figura do bugreiro, indivíduo especializado em atacar e exterminar indígenas, contratado pelos colonos imigrantes e pelo governo provincial. Os bugreiros especializaram-se em ataques de surpresa, arrasavam as aldeias não dando chance de resistência aos indígenas. O termo bugreiro vem da palavra “bugre”, designação pejorativa dada aos indígenas da região. 
As tropas de bugreiros compunham-se, em regra, de oito a quinze homens. A maioria era aparentada entre si. Atuavam sob a ação constante de um líder, que tinha sobre o grupo pleno poder decisão. As referências que logramos obter sobre essas tropas indicam que a quase totalidade era formada por caboclos, conhecedores profundos da vida do sertão. Ao formar um grupo, o líder não tratava apenas de prestar serviços às colônias e seus habitantes. Também viajantes, tropeiros e agrimensores utilizavam-se constantemente dessas tropas para sua proteção quando necessitavam atravessar ou permanecer em territórios onde a presença indígena era freqüente. 
Quando os bugreiros eram chamados por colonos, pelos administradores das colônias ou pelo governo para realizarem expedições de afugentamento do selvagem, eles se preparavam verdadeiramente para uma expedição de guerra. Eduardo Hoernhan, em relatório apresentado ao Serviço de Proteção aos Índios, assim os descreve: 
“Infinitas precauções tomam, pois é preciso surpreender os índios nos seus ranchos quando entregues ao sono. Não levam cães. Seguem a picado dos índios, descobrem os ranchos e, sem conversarem, sem fumarem, aguardam a hora propícia. É quando o dia está para nascer que dão o assalto. O primeiro cuidado é cortar as cordas dos arcos. Depois praticam o morticínio. Compreende-se que os índios acordados a tiros e a facão nem procuram defender-se, e toda heroicidade dos assaltantes consiste em cortar carne inerme de homens acobardados pela surpresa. Depois das batidas dividem-se os despojos, que são vendidos a quem der mais, entre eles os troféus de combate e as crianças apresadas”.

Edeme, 1973. p. 83-4.

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